Eu vejo cada vez menos filmes/séries e estou ficando mais e mais exigente (leia-se chato). Então segue uma lista dos piores que vi esse ano e de algumas decepções, que não são necessariamente ruins, mas que deixam a desejar.
The Cloverfield Paradox – Tão ruim que o estúdio que o produziu optou por jogá-lo na Netflix, o filme é um festival de atores com cara de bunda correndo de um lado para o outro sem entender o que está acontecendo.
Mute – Mais uma da Netflix, de projeto pessoal para pesadelo do Duncan Jones, o longa quer ser um “Blade Runner”, mas é só uma piada ruim que decreta o fundo do poço e o fim da carreira do filho do David Bowie;
A Casa que Jack Construiu – Lars Von Trier, por favor, nunca mais dirija um filme. Obrigado!
Todo o Dinheiro do Mundo – Ridley Scott dirige tudo no piloto automático e parece tão envergonhado que banha o filme em uma fotografia escura em que mal dá pra ver a trama (chata) acontecendo;
Três Anúncios para um Crime – Frances McDormand ganhou o Oscar, mas não salva esse filme de um roteiro deplorável e uma direção completamente equivocada que transforma uma trama séria em comédia fora do lugar;
As 5 maiores decepções:
Nasce uma Estrela – Mais uma prova de que o hype é um dos males do cinema moderno. Bonitinho, okzinho e longe de ser memorável, incluindo aí a “grande atuação“ de Lady Gaga;
Viúvas – Um bom elenco perdido em um filme com trama demais para tempo de menos. A direção “importante” de Steve McQueen também não ajuda, e o longa começa e termina sem dizer a que veio;
Jurassic World: Reino Ameaçado – Será que o mundo ainda precisa de mais um filme com dinossauros? A julgar por esse aqui, não!
The Post – Steven Spielberg no modo sério nem sempre funciona, como mostra esse drama mal acabado e dirigido no piloto automático. Pelo menos é melhor que a pior aula de história do cinema chamada “Lincoln”;
The Sharp Objetcs – Uma ótima premissa baseada em ótimo livro, um diretor recém-saído de um grande sucesso (Jean-Marc Vallée, de “Big Little Lies”) e um elenco encabeçado por Amy Adams e Patricia Clark. No papel, tudo perfeito; na tela, a minissérie é uma decepção.