Jolt: Fúria Fatal

Kate Beckinsale já provou que pode ser uma boa atriz de ação na série “Anjos da Noite”. Em “Jolt: Fúria Fatal”, mais um filme de ação original da Amazon, ela parece estar realmente se divertindo. Uma pena que só ela mesma esteja, já que o longa falha em entreter.  

Uma tentativa de ser um novo “Salt” (aquele com Angelina Jolie) ou “Atômica” (aquele com Charlize Theron), o filme morre na praia. Beckinsale se esforça, chuta, bate, grita, rodopia e solta piadinhas, mas a produção ao seu redor fracassa miseramente. 

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Do roteiro destrambelhado que não tem muita lógica à direção genérica, nada no filme parece estar no lugar certo. A história é ligeira demais, sem qualquer tipo de desenvolvimento ou respiro, enquanto o roteiro é uma sucessão de buracos encobertos por violência e um humor equivocado. O filme até não se leva a sério, mas isso é muito pouco para compensar uma trama e encenação que ficariam melhor em uma produção lançada direto para o vídeo lá nos anos 1980.

Para quem se interessar pelo plot, Beckinsale vive uma mulher com uma condição especial: ela não consegue controlar sua fúria quando irritada. Depois de um date bem-sucedido, ela se apaixona pelo cara, que acaba assassinado logo no dia seguinte. É claro que ela vai então atrás de vingança no melhor estilo Charles Bronson em “Desejo de Matar”.

Sim, não faz o menor sentido, e tudo fica ainda pior no filme, que, óbvio, termina claramente querendo se tornar uma franquia. Produzido pela Amazon, o longa já é um dos piores do ano, fazendo companhia a outras duas péssimas produções originais do streaming: “Sem Remorso” e “A Guerra do Amanhã”.

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